segunda-feira, 30 de maio de 2016

Mangalarga Paulista


Mangalarga Paulista é a designação popular dos cavalos da raça Mangalarga, raça de origem brasileira. O termo faz referência à sua origem no Estado de São Paulo e busca diferenciá-lo de outra raça nacional, a Mangalarga Marchador, popularmente conhecida como Mangalarga Mineiro.
Dono do famoso slogan "O Cavalo de Sela Brasileiro", o Mangalarga possui uma história de mais de duzentos anos, que tem começo com a chegada da família real ao Brasil em 1808. Naquela ocasião, o Príncipe Regente Dom João VI presenteou Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, com alguns reprodutores portugueses originários da coudelaria Alter-Real
O barão instalou esses cavalos em sua fazenda, a Campo Alegre, localizada no município de Cruzília, na região limítrofe entre o sul de Minas Gerais e o Estado de São Paulo. Logo os garanhões portugueses passaram a ser utilizados nas éguas da fazenda, originando os indivíduos que se tornariam os formadores das raças equinas do Sudeste brasileiro, em especial a Mangalarga.
Por volta de 1812, parte dos animais originados desse cruzamento migrou para o Estado de São Paulo, levada por Francisco Antônio Junqueira para a Fazenda Invernada, propriedade pioneira na região de Orlândia. Considerado o grande selecionador e formador do Mangalarga, Capitão Chico era um caçador apaixonado e devorador de léguas, que exigia o máximo de seus cavalos, procurando que conciliassem características antagônicas como ser galopadores de fôlego e marchadores incansáveis. Utilizando os animais nas caçadas ao veado, que se constituíram numa importante ferramenta de seleção da raça, Capitão Chico exigiu que os equinos adquirissem novas qualidades para se adaptar à geografia do nordeste paulista, bastante distinta da existente no sul de Minas.
Segundo Eduardo Diniz Junqueira, autor da obra “Evolução do Cavalo Mangalarga”, os campos e cerrados da região, situados em espigões de ondulação bastante moderada e aberta, exigiam dos caçadores um esforço equestre dobrado, sob o risco de perderem o toque. Aos poucos, os cavalos esquipadores foram sendo postos de lado e os de tríplice apoio cederam lugar aos de apoio diagonal. Estava posto o dilema do cavalo de andar macio e, ao mesmo tempo, galopador. De um lado a destreza e, de outro, o hábito de cavalgar sentado. Nascia o cavalo do peão e do patrão, bom tanto para o trabalho na lida da fazenda como para o esporte e o lazer.
Entretanto, foi apenas a partir de 1928 que a raça passou a se organizar efetivamente. Naquele ano, o zootecnista Paulo de Lima Corrêa, após um profundo estudo, lançou as bases da caracterização do cavalo Mangalarga, entusiasmando outros criadores, que se reuniram em uma comissão, com o objetivo principal de padronizar a seleção da raça. Após muitas reuniões e seis anos de trabalho, o grupo de pioneiros realizou uma assembleia para fundar a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM). Realizada na tarde de 25 de setembro de 1934, na capital paulista, a solenidade marcou o início das atividades de uma das mais pujantes entidades rurais do País.
Desde então, a ABCCRM vem imprimindo orientações para o melhoramento e a seleção do Mangalarga, objetivando enquadrá-lo no conceito atual do moderno cavalo de trabalho e esporte, mas mantendo as características peculiares à raça, principalmente no que se refere ao seu andamento característico, a marcha trotada. Atualmente, a ABCCRM é presidida pelo executivo Mário A. Barbosa Neto.



Marcha Trotada
O Mangalarga reúne todas as qualidades desejadas em um cavalo de sela, como: docilidade, versatilidade, rusticidade, resistência e boa morfologia. No entanto, o grande diferencial desta raça genuinamente brasileira está no seu andamento, a marcha trotada. Afinal, é esta característica que permite ao Mangalarga conjugar a agilidade dos equinos de trote com a comodidade dos animais marchadores.
Exclusiva do cavalo Mangalarga, a marcha trotada pode ser definida como um andamento diagonal, bipedal de dois tempos, que diferencia-se do trote porque tem um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios, justamente o mínimo necessário para que se processe a troca dos mesmos. Vem desta particularidade a comodidade e o pouco atrito deste andamento, conhecido também por ser altamente progressivo e regular.

Trabalho, esporte e lazer

Essas qualidades proporcionam ao Mangalarga uma grande aptidão tanto para o trabalho como para o esporte e o lazer. Nas fazendas, seu andamento e bom temperamento são características muito apreciadas pelos peões, pois possibilitam que a lida seja realizada de uma forma ágil e eficaz, com um menor desgaste tanto para o cavaleiro como para a montaria. Já nas provas de enduro de regularidade, a raça é admirada por seu ritmo progressivo e regular, enquanto nas disputas de maneabilidade e team penning são a sua agilidade e a sua destreza que encantam os competidores.
A cavalgada, por sua vez, é a principal atividade de lazer relacionada ao Mangalarga. Cômoda, dócil e rústica, a raça vem conquistando um espaço cada vez maior nesses passeios equestres em que o espírito competitivo cede lugar ao convívio com a natureza, com o cavalo e especialmente com os amigos e com a família.
A raça possui ainda um agitado calendário de eventos, que inclui exposições, cursos, provas de andamento, disputas esportivas e leilões. O Circuito de Exposições, que realiza cerca de 30 mostras anualmente, passando pelas cinco regiões do País, e a Copa de Andamento, criada especialmente para valorizar a marcha trotada e responsável por doze provas ao longo do ano, são os principais destaques da agenda mangalarguista



Fonte: ABCCRM,Wikipédia, Google Imagens

sábado, 28 de maio de 2016

Cavalo Brasileiro de Hipismo


Brasileiro de hipismo é uma raça de cavalos formada no Brasil a partir de algumas das mais importantes linhagens europeias de cavalos de salto e adestramento, tais como HanoverianaHolsteinerOldenburgerTrakehnerWestfalen e Sela Francês, através de cruzamento entre si ou com exemplares de Puro Sangue Inglês da América do Sul.
O livro genealógico é bastante jovem, mas alguns cavalos brasileiros participaram nos Jogos Olímpicos: Aspen, Calei Joter, Cassiana Joter adelfos e os Jogos Olímpicos de Atlanta , em 1996, Aspen, Calei Joter e Marco Metodo os Jogos Olímpicos de Sydney em 2000.
Em 2000, Singular Joter II (irmão do Singular Joter, um garanhão aprovado na Alemanha ) ficou em terceiro lugar no Campeonato do Mundo de Cavalos Novos em Lanaken na Bélgica , e Baco Tok ficou em segundo lugar no campeonato americano cavalos jovens em Monterrey no México . 50 cavalos desta stud book sobre são exportados anualmente ao Estados Unidos e muitos países europeus.

Características:

Cavalo leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65m, perímetro torácico de 1,90m e perímetro de canela de 21 cm. Cabeça média de perfil reto ou subconvexo, pescoço médio bem destacado do peito e espáduas, cernelha destacada, dorso bem ligado ao lombo e a garupa, membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.

Aptidões:

Suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento ou concurso completo de equitação. É um cavalo de trote não muito comodo. Porém bem ágil e esperto, muito dócil e fácil de lidar.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cavalo Campeiro


O Cavalo Campeiro, assim como o Cavalo Crioulo, é uma raça de cavalo originário dos animais de sangue Andaluz e Berbere.O cavalo campeiro tem origem nas expedições espanholas, que por volta do século XVI passaram por terras Catarinenses e seguiram até Assunção no Paraguai, deixando alguns animais para utilização no serviço de abastecimento dos navios no porto em Santa Catarina.
A origem do Cavalo Campeiro é atribuída à expedição do espanhol Alvar Nuñes (“Cabeça de Vaca”), que em março de 1541 seguiu por terra, a partir do litoral de Santa Catarina até Assunção, Paraguai. Porém, é muito provável que houve, também, extravios de animais por outras expedições espanholas com a mesma rota, pois a ilha de Santa Catarina (Florianópolis) era o primeiro posto avançado da Espanha na América do Sul.
As primeiras notícias oficiais da presença de cavalos no planalto, hoje catarinense, se deram quando da abertura do Caminho dos Conventos no ano de 1728 por Francisco de Souza e Farias, que partindo de Araranguá/SC transpôs as matas da Serra Geral e já no planalto deparou com um grande número de cavalgaduras e vacas.
Três anos depois, Cristovão Pereira de Abreu também registrou a presença de animais, quando de viagem pelo mesmo caminho, onde agregou centenas deles à sua tropa original.
Portanto, quase 200 anos após a expedição de Alvar Nuñes é que foi noticiada oficialmente a existência de cavalos selvagens naquela região, que povoavam, além doplanalto catarinense, o planalto do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná, ou seja, a região dos pinheirais do Brasil. Daí a denominação “Marchador das Araucárias” para esta espécie, que foi moldada pela natureza e pela procriação livre (aos ventos), formando ao longo deste tempo um padrão fenotípico homogêneo.
Em Curitibanos, quando surgiram as primeiras fazendas, seus proprietários adquiriram alguns desses animais “extraviados”. Com o tempo foram sendo selecionados os cavalos  marchadores e a tradição da criação desses equinos foi passada por gerações.
O criador Ivadi Coninck de Almeida, possuindo um lote desses animais, e ao perceber que não se enquadravam no perfil das outras raças já existentes, convidou alguns interessados, dentre eles Lauro Costa, Ivens Ortigari, Acir de Almeida Gaudêncio e Osny Coninck Machado,  para organizar uma Associação, com a finalidade de preservar a raça.
Através de recursos próprios e de forma desinteressada, com a única finalidade de defesa e amparo deste patrimônio genético, fez surgir no ano de 1976 a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campeiro (ABRACCC).
Com o apoio da Secretaria da Agricultura do Estado de Santa Catarina, a raça foi oficialzada pelo Ministério da Agricultura em 1985, após detalhada vistoria, quando foi credenciado seu Livro de Registro “Herd Book” e se instituiu um Serviço de Registro Genealógico Oficial da Raça.

Características:

Andamento:
Marcha em quatro tempos, isto é, apoios desencontrados, proporcionando reações suaves e consequente conforto ao cavaleiro. Marcha em todas as suas modalidades, exceto o trote e a andadura.
 Altura: Nos Machos a altura mínima:1,42 cm  e a máxima:1,54 cm e  nas Fêmeas a altura mínima:1,40 cm  e a  máxima:1,52 cm.                                                   
Pelagens principais:
Castanho, baio e tordilho, em todas as suas variações.
É permitido qualquer pelagem, exceto a pampa e albino.
 Cabeça:
 Fronte retilínea e subconvexa. O chanfro, de retilíneo a subcôncavo. Orelhas medianas e ativas. Olhos vivos.
Pescoço:
Delicado, mais comprido do que a cabeça, com implantação ao tronco bem definida, o que proporciona facilidade e leveza nos giros.
Tronco:
Forte, com costelas arqueadas, traduzindo boa estabilidade à montaria e ao cavaleiro.
Garupa:
Ampla, suavemente inclinada, permitindo fácil arranque e sair imediatamente do alto para galope.
Membros:
Fortes e delgados, bem aprumados.
Aptidões:
Pela característica de seu andamento, é indicado para passeio e lazer em longos percursos. É próprio para as lidas do campo, apresenta bom desempenho em esportes rurais, principalmente em disputas de laço. Chama a atenção por sua inteligência, docilidade e destreza


Fontes: Wikipédia, Google Imagens, Cavalocampeiro.com

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Árabe-Friesian


História

A criação da raça árabe-Friesian é muito recente, é o resultado de várias iniciativas a nível europeu. Nos anos 1960, a falta de resistência e respiração encontrado em cavalos Friesian competindo para engate empurra o professor holandês Hillner a praticar cruzamentos com cavalos árabes selecionados. A raça árabe é conhecido por sua resistência. Alguns criadores de Friesians se opõem a estas práticas. Professor poupa dois potros do garanhão egípcia Gharib Ras e Rachel. Refugiou-se na Alemanha, e em seguida Cor Jan Driessen mostrar a experiência na Holanda. Eles escolhem novos criadores, e olhar para habilidades esportivas associadas às qualidades originais do Frisian, durante a sua participação em ensaios de reboque Internacional.
Em 2000, o árabe-Friesian Studbook Europeia (Studbook Europeia do árabe-Friesian) é criado. Em 2002, um primeiro padrão, YK escuro Danilo, está autorizada para reprodução . O ano de 2005 viu a criação da Associação Francesa de cavalo árabe Frisian (AFCAF) e 2006, o reconhecimento desse livro genealógico na Bélgica. A raça árabe-Friesian é subsidiado na França desde 1st outubro 2010 , permitindo o registro de potros nascidos na França no studbook Europeu. Hoje, é reconhecido como uma raça completa a nível europeu.

Descrição

O árabe-frísio tem uma média de 10 a 20% de sangue árabe. Além disso, é muito perto do Frisian , as únicas diferenças notáveis ​​sendo cabeça mais fino e refinado, membros mais finos e menores sapatos. Ele tem um pescoço longo, associado com o transporte cabeça levantada.
A seleção da raça é muito rigorosa, e tende a padronizar o tipo. Além disso, o studbook tem exigências rigorosas morfologia, habilidades, tamanho e cor. O árabe-Frisian deve medir mais de 1,52 m com a idade de três anos, um tamanho mínimo de 1,58 m é necessário para garanhões. Adulto, solicitou tamanho mínimo de 1,55 m , e 1,60 m para o padrão. Como no Frisian, A pelagem preta é a única autorizada. As normas internacionais não devem apresentar qualquer etiqueta branca , mas eles são tolerados em todos os outros cavalos. Eles também são sujeitos a testes de desempenho esportivo.
O objetivo é obter um cavalo de desporto com menos do que os movimentos de alta pisando Frisian, mais económicos em três andamentos, e muita flexibilidade. O árabe-Frisian também devem manter o carácter do Frisian, bondade e facilidade de uso. Como árabe e Frisian.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens

terça-feira, 24 de maio de 2016

Oldenburg (Cavalo)



Oldenburg é uma raça de equitação tipo de meio-sangue nativo do antigo condado de Oldenburg, agora parte da Baixa Saxónia na Alemanha. A raça nasceu no XVI século a partir de uma fazenda de cavalos para uso agrícola e fisiculturista originalmente. O primeiro tipo deste cavalo para tração, é conhecida por Ostfriesen. O Oldenburg foi atravessado muitas vezes para chegar ao modelo que conhecemos hoje. O Oldenburg é agora um poderoso cavalo que parece popular, com grande capacidade de saltar que lhe permite ficar em desportos equestres , incluindo saltos de obstáculos e dressage onde os representantes da raça foram premiados várias vezes. A criação destes cavalos é caracterizada por um pedigree muito liberal e uso exclusivo da norma privada em vez de centralização em torno de um haras.

Caracteristicas:

Altura: 1,65 a 1,75m
Pelagem: baía, a castanha, a bay-marrom, o cinza e preto são os pelagens mais comuns.
Temperamento: O Oldenburg é um bom cavalo equilibrado e igual o que faz com que seja confiável e adequado para o obstáculoDiferentemente da maioria dos animais de grande porte, que amadurece rapidamente e isso permite-lhe cedo para começar a aprender cedo. Ele também tem um temperamento forte, mas suave e valente. O Oldenburg não é tão resistente e durável como outros cavalos de sela de sangue quente. Ele, no entanto, goza de uma longevidade bastante excepcional.



Fontes: Wikipédia, Google Imagens

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Holsteiner


Holsteiner é uma raça de cavalo originária de Schleswig-Holstein, no norte da AlemanhaÉ considerada a mais antiga raça de cavalo alemãA raça tem uma longa história. No século 17 o Holsteiner foi usado principalmente como um cavalo de transporte. Hoje é um cavalo de equitação moderna se cavalo desempenho é bem sucedido no topo dos esportes eqüestres , tanto no salto e adestramento e no concurso completo de equitação e condução desportiva.
Os primeiros registros sobre os Holsteiners datam de 1285, quando em um monastério em Uetersen um pequeno haras foi estabelecida. No século 17 um tipo corpulento Holsteiner foi usado como um cavalo de transporte para carros e vagões.

Características:

Inteligente, confiável e obediente.
Altura: 1,65 e 1,75 metros.
Cor: As cores mais comuns são preto e diferentes tons de castanhos.

Berbere


O cavalo berbere ou berberisco é uma raça de cavalos da Berberia (ou Magrebe, Norte de África), no território que se estende da Líbia a Marrocos, onde existe há muitos séculos. Tradicionalmente é associado aos povos berberes do Magrebe. As suas origens são tema de debate, mas as suas características atuais remontam à época da conquista islâmica (século VII). 
De temperamento fogoso e constituição robusta e vigorosa, apesar da sua conformação ser atípica para um cavalo de desporto, influenciou muitas raças equinas modernas. Como cavalo de guerra mereceu o elogio de muitos especialistas, demonstrando as suas qualidade até aos anos 1950.

Historia:

Há diversas teorias sobre a origem do cavalo berbere. Uma diz que ele descende dum grupo de cavalos selvagens que sobreviveu à era glaciar. Os estudiosos de paleontologia animal provaram entre 1987 e 2002 que é muito provavelmente um cavalo originário do Norte de África, descendente dum cavalo selvagem domesticado que ali vivia há dezenas de milhares de anos. O cavalo berbere é uma das raças mais antigas do mundo. Até há pouco tempo, tinha-se como certo que o cavalo estava ausente na Pré-história saariana, só tendo sido introduzido no Segundo Milênio a.C. Mas em estudos recentes levados a cabo na Argélia descobriram-se ossadas de espécies equinas com mais de quatro mil anos. Em todo o caso, no Norte de África o cavalo sempre fez parte da vida do homem ao longo de toda a história. Na Argélia foram descobertas pinturas rupestres representando cavalos.
O cavalo berbere é uma raça pura e autóctone do Magrebe, o que é confirmado por estudos paleontológicos e análises de ADN e é reforçado pela existência de pinturas rupestres e outros monumentos que atestam a presença de cavalos entre a Líbia e Marrocos desde a Pré-história. Essas inscrições representam a domesticação dum cavalo cujas características morfológicas correspondem às do cavalo berbere atual. Este é criado desde a Antiguidade para a caça, guerra, paradas e trabalho. É o acompanhante tradicional dos nómadas e dos pastores do Atlas e dos Altos Planaltos.
Os cavalos berberes foram mencionados por autores romanos, há mais de dois mil anos, sob o nome de cavalos da Berberia. A partir do século VII muitos foram exportados para a Europa, onde se tornaram montadas de guerra, nomeadamente na Grã-Bretanha. Influenciaram numerosas raças no mundo, como o andaluz, lusitano, o crioulo argentino e mustangue, estes últimos descendentes de cavalos ibéricos e berberes que voltaram aos estado selvagem nas Américas. Um garanhão presumivelmente berbere, o Godolphin Arabian, faz parte de três estalões fundadores da raça do puro sangue inglês.


Características:

O cavalo berbere apresenta variações de tamanho, sendo maior e mais robusto a leste que a oeste. Existem diversos tipos de berberes, mas todos partilham como características comuns a cabeça longa, de perfil adunco, com orelhas medianas. O pescoço é de comprimento mediano e as espáduas chatas. Os membros são compridos e fortes, secos mas sólidos, como os cascos, que são duros. A cauda está situada baixa e as crinas são abundantes. Tem entre 1,42 a 1,55 metros de altura no garrote. As suas cores características são o castanho, alazão, preto e tordilho.
É um cavalo extremamente rústico, capaz de viver com pequenas quantidades de alimento pobre. É dócil e corajoso. Apresenta a cabeça longa, mas requintada, com face reta. As espáduas são chatas. A garupa é inclinada com cauda de baixa inserção. As pernas são compridas e fortes.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens

domingo, 22 de maio de 2016

Pônei Brasileiro



O Pônei Brasileiro é um cavalo destinado à iniciação de crianças na equitação podendo ser usado também em tração leve. É um eqüino eumétrico, ágil, de bom temperamento para o serviço, dócil, com proporções equilibradas entre a altura da cernelha e o comprimento do corpo. Frente altiva e leve, bem aprumado e com angulações de membros que favoreçam uma boa liberdade de movimentos ao passo, ao trote e ao galope.


Caracteristicas:

Altura máxima aos 36 meses para machos: 100 cm.
Altura máxima aos 36 meses para fêmeas: 110 cm.
Altura ideal para raça: 90 cm.
Temperamento: Ativo e dócil.
Pelagem: Todas as pelagens e suas variedades.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Clydesdale



Clydesdale é uma raça de cavalo. Parecido com o Shire, porém com pernas mais longas, foi criado especialmente para transportar todo e qualquer tipo de carga pesada no sudeste da Escócia, na metade do século XVIII. É um animal ativo e forte, de temperamento disposto e equilibrado. Pode apresentar-se nas pelagens zaino, zaino negro, negro ou tordilho e mede aproximadamente 1,60 metro de altura.
Os cavalos de Grande Porte foram originalmente desenvolvidos para o uso em guerras, tanto para levar as catapultas (cavalos de tiro) ou os cavaleiros de armadura pesada para a batalha. Agricultores escoceses mais tarde começaram a usar alguns dos maiores garanhões Inglêses e Flamengos em éguas locais. Eles finalmente produziram um poderoso cavalo com um passo longo e um casco muito resistente, perfeito para trabalhar nos solos moles das terras ásperas da Escócia. No final do século XIX, a popularidade da raça Clydesdale floresceu, levando a um grande número de exportações para os países da comunidade britânica da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, e Estados Unidos. Ele foi muito importante em todo o desenvolvimento da Austrália. Hoje, o Clydesdale ainda é um dos favoritos em todos os países acima mencionados.
A raça Clydesdale viu o ressurgimento de popularidade na última parte do século XX. Apesar de substituído pelo trator na maioria das fazendas, este cavalo amado ainda trabalha na agricultura e silvicultura, onde os tratores são incapazes ou não desejados.
A versatilidade da raça é evidenciado pelo número crescente de modalidades hípicas que é utilizada. Popular com os serviços de transporte, o Clydesdale é adequado para o trabalho e sempre atrai a admiração do público. Desfiles de rua não são completos sem a passagem dos Clysdesdale pisando alto a frente de uma imponente Atrelagem. Sob a sela, o Clydesdale se supera em muitas atividades, incluindo dressage, salto, cavalgadas e para a equitação terapêutica.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens

Paint Horse


Paint Horse é uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos, caracterizada por ser inteligente, musculosa, versátil, forte e atlética. A conformação musculosa, em relação à construção óssea e muscular, fazem que este cavalo seja adaptado para trabalho em fazenda. Embora geralmente com estrutura óssea forte e balanceada, o Paint é um animal considerado bonito, especialmente na área do pescoço e da cabeça. Cada cavalo tem uma combinação de grandes partes brancas com outras cores.
É uma raça relativamente nova no Brasil. O seu início se deu nos Estados Unidos, a partir da não concessão de registro de certas colorações com grande porcentagem de branco do cavalo Quarto de milha. Assim, essas colorações alternativas que eram rejeitadas acabaram formando uma nova raça, o Paint horse. O Paint é uma opção para os criadores de Quarto de milha, é um cavalo que une a versatilidade com a bela pelagem alternativa. O nome "pinto" vindo do espanhol "pintado", se tornou para os cowboys do oeste americano "paint", assim nomeando a raça de Paint horse(Cavalo pintado). Cavalos mosqueados ou com mais de uma cor também eram chamados de "calicos".
O Paint Horse possui dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo é a pelagem de fundo básica com grandes manchas brancas e irregulares; tobiano é a pelagem de fundo branco com grandes manchas de outras cores e irregulares.
Antes de ser criada a associação do cavalo Paint no Brasil, a ABQM passou a fazer um registro especial de cavalos Quarto de milha, especificando o excesso do branco.


Cor

OVERO - Geralmente o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a cernelha e a cauda: pelo menos, uma pata ou todas as patas são escuras: o branco é irregular e um tanto espalhado; as marcas da cabeça são distintas, em forma de frente aberta, arregaçada ou branco em forma de osso. Um cavalo overo pode ser predominantemente branco ou preto, e a cauda geralmente é de uma só cor.
TOBIANO - A cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos, e a cor branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda. Geralmente todas as quatros patas são brancas, pelo menos abaixo do curvilhão ou joelhos: as manchas são irregulares e distintas tais como formas ovais ou padrões redondos que se estendem para baixo do pescoço e peito, dando a aparência de um escudo. As marcas da cabeça são como aquelas de cavalos de cores sólidas, ou como uma mancha, uma faixa, estrela ou um retalho. Um tobiano pode ser predominantemente escuro ou branco. A cauda, geralmente contém duas cores.
TOVERO - Estes cavalos combinam as características de ambos os overos e tobianos.


Fontes: Wikipédia, ABCPaint, Google Imagens




quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mula (Muar, Besta, Burro)



Mula, mulomumuarestaburro, é a prole de um jumento masculino (Jack) e um cavalo fêmea (égua). Os cavalos e jumentos são espécies diferentes, com diferentes números de cromossomos . Dos dois híbridos entre estas duas espécies, uma mula é mais fácil de obter do que um hinny, que é o fruto de uma jumenta (Jenny) e um cavalo masculino (garanhão).
As mulas são "mais paciente, de pé firme, resistente e de longa duração do que cavalos, e eles são considerados menos obstinado, mais rápido e mais inteligente do que jumentos."

Biologia

A faixa de peso médio para uma mula é entre cerca de 370 e 460 kg (820 e 1.000 libras).  Embora isso depende de cada animal, uma mula de exército pode "levar até 72 kg e andar 26 km sem descanso."  de um modo geral, um mulo pode ser embalado com "peso morto" de até 20% do seu peso corporal, ou cerca de 90 kg (198 lb). O equino média, em geral, pode levar-se a cerca de 30% do seu peso corporal em peso "ao vivo", como um cavaleiro. enquanto algumas mulas podem carregar peso vivo até 160 kg (353 lb), a superioridade da mula se torna aparente em sua resistência adicional.
A mula é valorizado porque, enquanto ele tem o tamanho ea capacidade de cobertura do solo de sua mãe, é mais forte do que um cavalo de tamanho similar e herda a resistência e disposição do senhor de burro, que tende a exigir menos alimentos do que um cavalo de semelhante tamanho. Mulas também tendem a ser mais independente do que a maioria dos outros do que o burro equinos domesticados


Características:

A mula é um exemplo ilustre de vigor híbrido . Charles Darwin escreveu: ". A mula sempre parece-me um animal mais surpreendente que um híbrido deve possuir mais razão, a memória, a obstinação, afeto social, a capacidade de resistência muscular, e duração da vida, do que qualquer um de seus pais, parece indicar que a arte tem aqui superado a natureza ". 
A mula herda de seu pai os traços de inteligência, tenacidade, resistência, disposição e cautela natural. A partir de sua mãe ele herda velocidade, conformação, e agilidade. mulas apresentam uma inteligência cognitiva mais elevada do que as suas espécies parentais.

Fertilidade:

Asinina e muar têm 63 cromossomos , uma mistura do cavalo de 64 e o burro de 62. A estrutura diferente e número normalmente impede que os cromossomos de emparelhar-se corretamente e a criação de embriões de sucesso, tornando a maioria das mulas infértil.


Fontes: Wikipédia, Google Imagens


Garrano (Pônei)



Garrano, palavra provável de origem proto-celta gearran, é uma raça de equídeo muito antiga, separada das restantes desde o período Quaternário, que se enquadra num grupo alargado conhecido por Cavalo Ibérico devido às características comuns e à sua origem.
Depois o Garrano, propriamente dito, é o mais antigo por entre os seus, entre as restantes raças irmãs do Norte da Península Ibérica e Sudoeste da França que são identificados como fazendo parto do mesmo Tronco Celta (Equus caballus celticus), nomeadamente o Cavalo do Monte da Galiza, o Asturcón das Astúrias ou o Potok da Biscaia.
Nativo do Minho e Trás-os-Montes, em Portugal, é utilizado desde há muitos séculos como animal de carga e trabalho.
Devido ao seu tamanho, menor que um cavalo comum, é considerado um pônei. Habita atualmente em estado semisselvagem nas zonas da serra do Gerês, serra do Soajo, serra da Arga e da serra da Cabreira, tendo em tempos habitado todo o Norte de Portugal donde é oriundo.
É uma raça protegida devido ao risco de extinção a que esteve sujeito até há pouco tempo.

Descrição

É considerado um cavalo rústico, de montanha e não da planície, e assim seu passo é muito firme sobre terrenos acidentados e ter os cascos muito fortes. Também resulta muito resistente às intempéries e à falta de alimento.
A sua cor é castanho, as suas crinas e rabada de cor preta. O seu tamanho não ultrapassa 1,35 m.
Além de animal de tiro também tem aptidão para sela.

Utilidade

O Garrano foi utilizado como animal de transporte pelo exército português e continua a ser utilizado para carregar madeira e no desempenho de tarefas agrícolas, mas também é utilizado para montar, tendo sido o meio de locomoção ideal nas veredas do alto Portugal. Chegou mesmo a ser utilizado para carregar minérios das minas mais recônditas das serras do Norte durante a II Guerra Mundial.
Encontra-se não apenas no meio selvagem mas também na posse de alguns criadores particulares, que atualmente já vem a aumentar o seu número devido às características do cavalo (dócil para com as crianças, inteligente, trabalhador, de fácil treino..). Daí atualmente participar também no turismo equestre e ser, ainda hoje, utilizado num tipo de corrida de cavalos muito peculiar e muito popular, especialmente em Trás-os-Montes e no Minho, onde é muito admirado. Trata-se da corrida em passo travado, conhecida somente por travado ou travadinho, correspondente em velocidade entre o trote e o galope mas que dá mais conforto ao cavaleiro por fazê-lo saltar pouco da montada. O Garrano aqui demonstra uma aptidão fora do vulgar para a aprendizagem e execução deste tipo de andamento, que antigamente era usado para percorrer grandes distancias com rapidez sem fatigar o viajante.
Em termos ambientais, o efeito da herbivoria dos cavalos assilvestrados, como os garranos, na dinâmica da vegetação atual é semelhante à exercida pelos cavalos selvagens nas paisagens pristinas da primeira metade do Holocênico.
Um dos piores inimigos dos garranos é o lobo-ibérico, levando-os, normalmente, a adaptarem um sistema defensivo em círculo com as crias no interior, repudiando o seu ataque a coice.

Descendência

Muitos terão sido os garranos que partiram de Portugal nas Descobertas. Sendo o país que na altura melhor dominava os mares e que tinha ótimos cavaleiros seria natural que tal acontecesse. É preciso ver que esta raça tinha várias vantagens entre as demais. É o facto de ser de porte pequeno, o que fazia não ocupar tanto espaço, comer menos e sujar menos. Não é muito exigente na alimentação e muito resistente a doenças. Tem cascos mais duros o que possibilitaria a ausência de ferraduras numa distancia cujo percurso fosse maior. Depois é capaz de levar muito peso em cima e andar por caminhos muito íngremes e cheios de obstáculos naturais.
Uma das raças que não engana ter o seu sangue é o Baixadeiro brasileiro.


Fonte: Wikipédia, Google Imagens.